
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta última sexta-feira (30) que a bandeira tarifária de setembro será vermelha patamar 2. Isso significa um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Esta é a primeira vez desde agosto de 2021 que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada.
O motivo por trás dessa decisão inclui a previsão de chuvas abaixo da média para setembro e temperaturas superiores à média histórica em todo o país. Isso faz com que o uso de termelétricas, que geram energia mais cara que hidrelétricas, aumente, justificando o reajuste tarifário.
Por que a Aneel acionou a bandeira vermelha?
A justificativa para o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2 está fortemente ligada às condições climáticas previstas para setembro de 2024. Com a expectativa de um regime de chuvas abaixo da média histórica e temperaturas elevadas em diversas regiões do Brasil, a produção de energia pelas hidrelétricas tende a diminuir.
Como consequência, as termelétricas, que têm um custo de produção de energia mais alto, precisam operar em maior capacidade para suprir a demanda. Esse cenário faz necessário o uso da bandeira vermelha patamar 2, refletindo o aumento do custo de geração de energia.
Como energia solar resolve esse problema?
A energia solar se destaca como a melhor alternativa para não ficar refém das bandeiras tarifárias, que são ajustes adicionais aplicados às contas de luz em períodos de escassez hídrica. Esses ajustes, que podem aumentar significativamente o custo da energia elétrica, são uma resposta à necessidade de acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Ao investir em um sistema de energia solar fotovoltaica, os consumidores podem gerar sua própria eletricidade, reduzindo a dependência das distribuidoras e, consequentemente, das variações tarifárias.

Além de proporcionar uma economia de até 95% na conta de luz, a energia solar é uma fonte limpa e sustentável, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Com a queda nos preços dos equipamentos e a possibilidade de financiamento, a instalação de painéis solares se tornou mais acessível para residências e empresas. Dessa forma, a energia solar não só oferece uma solução econômica para os consumidores, mas também promove um futuro mais sustentável e independente das oscilações do mercado energético.
Fonte: Jornal IstoÉ