A conta de luz na Bahia vai sofrer um novo reajuste a partir do dia 22 de abril de 2025. A medida foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e afeta diretamente 6,7 milhões de unidades consumidoras atendidas pela Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), responsável pela distribuição de energia em todo o estado.
O reajuste da conta de energia será, em média, de 2,05%. Para os consumidores residenciais, que são atendidos em baixa tensão, o aumento será de 1,88%. Já para os consumidores em alta tensão, como comércios e indústrias de médio e grande porte, o acréscimo será de 2,53%.
Segundo a Neoenergia Coelba, os principais fatores que influenciaram esse aumento são os custos com encargos setoriais, que representam 1,86% do índice de reajuste, além dos custos com transmissão e geração de energia, que contribuíram com 0,03%. Por outro lado, os componentes financeiros tiveram um impacto de -3,12%, ajudando a conter um aumento ainda maior.
Hoje, a tarifa de energia elétrica cobrada do consumidor baiano é composta da seguinte forma: 34,47% do valor são destinados à compra e transmissão da energia, 33,30% são encargos setoriais e tributos, e 32,22% ficam com a Coelba para custear operação, manutenção, administração e investimentos.
Esse aumento na fatura de luz pode parecer pequeno em comparação a anos anteriores, mas ainda assim impacta diretamente o orçamento das famílias baianas, especialmente em um cenário de inflação e dificuldades econômicas. É importante que os consumidores busquem formas de otimizar o consumo energético, seja com o uso consciente ou com alternativas como a energia solar.
O reajuste reacende discussões sobre a estrutura tarifária no Brasil, que continua sendo uma das mais complexas e onerosas do mundo. Com grande parte da conta sendo composta por tributos, o consumidor final continua arcando com uma carga elevada, mesmo com aumentos modestos. A melhor alternativa é confiar na Macrosol para burlar esse problema e apostar em energia solar.
