Energia solar cresce como ativo sustentável e lucrativo

Homem observando painéis solares em usina fotovoltaica, representando o crescimento da energia solar no Brasil.
A energia solar se consolida como a segunda maior fonte de geração elétrica do país.

A energia solar vem conquistando cada vez mais espaço na matriz energética brasileira. Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o Brasil já ultrapassou a marca de 60 gigawatts (GW) instalados, consolidando-se como a segunda maior fonte de geração elétrica do país. Esse avanço reflete não apenas uma transição para uma matriz mais limpa, mas também uma excelente oportunidade de investimento sustentável e rentável.

Além de gerar eletricidade de forma limpa, a energia solar desempenha papel importante na economia. Em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a IRENA apontou que o setor fotovoltaico lidera o ranking global de empregos em energias renováveis, somando mais de 7,1 milhões de postos de trabalho em 2023. No Brasil, esse crescimento se traduz em geração de renda, inovação tecnológica e inclusão energética.

Do ponto de vista ambiental, os números impressionam: a energia solar já evitou a emissão de 65 milhões de toneladas de CO₂, auxiliando o país no cumprimento de metas climáticas e na melhoria da qualidade do ar. Além disso, projetos de microgeração e iniciativas sociais têm levado eletricidade a comunidades antes isoladas, garantindo acesso estável à rede e promovendo desenvolvimento local.

Mas o impacto da energia solar vai além da sustentabilidade. Ela também se consolida como um dos ativos mais atrativos para investidores. De acordo com o levantamento da plataforma Meu Financiamento Solar (2025), projetos de geração distribuída apresentam retornos anuais entre 35% e 45%, com payback médio de 3 a 4 anos — índices superiores aos de investimentos tradicionais. O modelo de cotas de geração compartilhada, adotado por empresas como a Solare Energy, permite que pessoas físicas e jurídicas invistam em usinas solares sem precisar instalar painéis em seus próprios imóveis.

Essas cotas funcionam como frações de participação em uma usina. O investidor recebe mensalmente sua parte proporcional dos lucros provenientes da comercialização da energia gerada. Como os rendimentos são calculados diretamente sobre a produção real, o modelo oferece maior previsibilidade e estabilidade no retorno financeiro.

Combinando impacto ambiental positivo, inclusão social e alta rentabilidade, a energia solar se posiciona como um verdadeiro ativo sustentável e lucrativo. À medida que o Brasil continua a expandir suas fontes renováveis, o setor fotovoltaico deve desempenhar papel cada vez mais estratégico na economia e no futuro energético do país.

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